Soneto do Prazer Efêmero
Dizem que o rei cruel do Averno imundo Tem entre as pernas caralhaz lanceta, Para meter do cu na aberta greta A quem não foder bem cá neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo, Deixai essas lições, sabida peta, Foda-se a salvo, coma-se a punheta:
Este prazer da vida mais jucundo.
Se pois guardar devemos castidade, Para que nos deu Deus porras leiteiras, Senão para foder com liberdade?
Fodam-se, pois, casadas e solteiras, E seja isto já; que é curta a idade, E as horas do prazer voam ligeiras!
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